15º ComClima discute estratégias de adaptação às mudanças do Clima no Recife

Realizada pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, na reunião foram discutidos pontos para o desenvolvimento de um plano de adaptação às mudanças do clima 

 

Na tarde desta segunda-feira (10), a Prefeitura do Recife reuniu a sociedade civil, representantes do poder público e estudiosos das mudanças do clima e meio ambiente na 15ª reunião do Comitê de Sustentabilidade e Mudanças Climáticas – COMCLIMA. O evento, que ocorreu no Museu da Cidade do Recife, teve como tema “Caminhos de adaptação para mudança do clima”, em que foram discutidos pontos importantes para a construção de uma cidade resiliente aos efeitos da mudança do clima.

 

O encontro foi o ponto de partida para o desenvolvimento de um plano de adaptação às mudanças do clima e caminhos de adaptação para a construção de uma cidade forte aos efeitos da mudança do clima. Com financiamento do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), o plano a ser desenvolvido é baseado no índice de vulnerabilidade, indicando quais pontos estão mais suscetíveis e o desenvolvimento de planos de ação para a cidade se adaptar às mudanças do clima, tornando-a mais resiliente.

 

Dentre os participantes do debate, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (SDSMA), estiveram a Waycarbon, empresa de referência em assessoria sobre mudanças globais do clima; O Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e o ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, além da professora Dra. Cynthia Suassuna, da UNICAP. A mediação foi feita pela professora Josicleda Galvínceo, da UFPE.

 

A reunião foi aberta por Bruno Schwambach, secretário da SDSMA, que falou sobre a importância da discussão sobre as mudanças do clima. “O que pretendemos fazer a partir do plano de adaptação é identificar como o clima vai se comportar daqui pra frente e quais medidas podemos tomar para enfrentar essa problemática. É um trabalho que começa agora e tem previsão de término em agosto, onde traçaremos um mapa com índice de vulnerabilidade e como o poder público pode montar uma estrutura mais resiliente”, disse Schwambach.

 

De olho nos efeitos da mudança do clima e na importância de se tornar mais sustentável, o Recife vem investido na realização de diversos estudos e programas. Só por meio de parcerias com a CAF, a prefeitura mediu a pegada de Água e de Carbono na capital pernambucana. A primeira se tratou de um levantamento sobre o volume de água que é aproveitado pela chuva, a parte contaminada e aquela que evapora e não retorna aos rios que cortam a Capital. Já segunda foi o inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) liberados na cidade.

 

Segundo o PBMC (Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas), Recife é a 16ª cidade do mundo mais vulnerável aos efeitos das mudanças do clima. A abordagem de resiliência também está prevista na lei 18.011/2014, que trata da política de sustentabilidade e de enfrentamento às mudanças climáticas.

 

COMCLIMA - O fórum é formado por entidades da sociedade civil, órgãos estaduais e federais, além de seis secretarias municipais, sob a coordenação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, e tem a missão de estabelecer políticas e ações para o enfrentamento local do aquecimento global.

 

 

  

 

Fotos: Daniel Tavares/PCR

 

 

Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade

Cais do Apolo, 222 - 7º Andar - Recife, PE, 50030-230 (8h às 12h: atendimento ao público)

 

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