PCR promove nova rodada de discussão sobre medidas de enfrentamento à mudança do clima

O encontro, que contou com a presença de representantes de diversos órgãos, definiu os objetivos finais do Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas do Recife que será lançado em novembro

 

Na manhã desta quarta-feira (04) foram definidos os objetivos finais do primeiro Plano de Adaptação as Mudanças Climáticas do Recife, que será lançado durante a Conferência Brasileira de Mudança do Clima em novembro. Para que a cidade possa estar em conformidade com o Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia, assumido em 2015, estiveram reunidos representantes da Prefeitura do Recife através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, conjuntamente com o  Instituto da Cidade Pelópidas Silveira e Secretaria Executiva de Defesa Civil em encontro do ComClima, no Compaz Ariano Suassuna.

 

A reunião faz parte do projeto “Índice  de risco e estratégia de adaptação à mudança do clima no Recife”, liderado pela WayCarbon em parceria com o ICLEI e South Pole, e financiado pelo Banco de Desenvolvimento Latinoamericano - CAF. Representantes da CTTU, Sedec, URB, CEPASCC, Emlurb, SEMOC, SEPLAN/ICPS, JBR, CHESF, CPRH, FASE e SMAS, debateram as 14 medidas de adaptação à mudança do clima escolhidas dentre as 22 que já haviam sido definidas após 5 rodadas de validação realizadas ao longo do ano.

 

Identificadas após a análise do projeto de índice de risco, onde foram observados aspectos de pontos fortes, oportunidades, fraquezas e ameaças, as medidas estão diretamente relacionadas às propostas de enfrentamento à ameaça climática. Cada ação apresentada relaciona-se a uma ou mais categorias de aspectos de vulnerabilidade do Recife. Dentre elas constam inundações, ondas de calor, deslizamento, seca meteorológica, vetores de doenças e elevação dos níveis do mar. A partir deste diagnóstico,  as 14 propostas serviram para indicar medidas estruturais, não-estruturais e que se baseiam em ecossistemas, para que possam ser realizadas com o objetivo de mitigar os efeitos do clima, levando em consideração a realidade e contexto da capital pernambucana. “O papel da Secretaria como ponto focal do projeto, que é de autoria da Prefeitura do Recife, é o de trazer para a roda de discussões as informações do índice de vulnerabilidade e fomentar um debate sobre o que podemos fazer para propiciar a construção do plano de medidas. Já que praticamente toda área plana da cidade está em fator de vulnerabilidade climática, a presença conjunta dos participantes técnicos é necessária para que possamos delinear as etapas que serão postas em prática”, destaca a gerente geral de sustentabilidade, Edna Menezes.

Dentre algumas ações discutidas constam modernização das drenagens existentes, requalificação de habitações, campanhas estratégicas, revitalização de rios e canais,  construção de recifes artificiais e novas estratégias de agricultura urbana.

 

SOBRE O ICLEI - O ICLEI é uma rede global de mais de 1.750 governos locais e regionais, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), e o maior compromisso é com desenvolvimento urbano sustentável. Mais de cem países integram a rede e desenvolvem ações locais para políticas de sustentabilidade, com o desenvolvimento de baixo carbono. 

SOBRE O COMCLIMA - O fórum é formado por instituições da sociedade civil, órgãos estaduais e federais, além de seis secretarias municipais, sob a coordenação da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade. A principal missão é estabelecer políticas e ações para o enfrentamento local do aquecimento global. Dentre os participantes do debate, estão a Waycarbon, empresa de referência em assessoria sobre mudanças globais do clima; O Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e o ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade.

Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade

Cais do Apolo, 222 - 7º Andar - Recife, PE, 50030-230 (8h às 12h: atendimento ao público)

 

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