O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Carlos Ribeiro, fez uma visita técnica, nesta terça-feira (01), ao aterro Ecoparque, do Centro de Tratamento de Resíduos de Pernambuco (CTR-PE), localizado em Igarassu. O aterro recebe resíduos de nove dos 15 municípios do Grande Recife. O local possui uma completa e segura plataforma para tratamento e destinação final de resíduos sólidos. Na ocasião, o gestor foi recebido pelos diretores Luiz Antônio e Alexandre Menelau e conheceu todos os detalhes da operação do tratamento dos resíduos sólidos encaminhados ao aterro sanitário. A secretária de Infraestrutura, Marília Dantas; Débora Feijó, da Emlurb; o gerente de ações e estratégias climáticas da SMAS, Marcos Araújo e o Gestor da Unidade de Articulações Institucionais, Luiz Roberto, também acompanharam a visita.
O CTR-PE, criado em abril de 2008, foi pioneiro no Nordeste no tratamento de resíduos considerados perigosos. Os chamados “Classe 01” são compostos por produtos inflamáveis, corrosivos, reativos ou tóxicos, como pilhas, baterias, elementos contaminados por óleo ou tinta, entre outros. O local também possui um sistema de Drenagem: utilização conjunta de tapete drenante e sistema de espinha de peixe; Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) e, além disso, todo o chorume gerado no aterro classe II, é totalmente isolado do solo, e drenado por tubulações que canalizam o líquido percolado para as bacias de decantação, onde recebe tratamentos físico-químico e biológico, retornam para a natureza dentro dos padrões estabelecidos pela legislação ambiental (CONAMA nº 430/2011).
“Na visita ao Ecoparque Pernambuco, em Igarassu, pudemos conferir como a gestão e operação dos resíduos são feitas com a adoção de tecnologia de ponta, monitoramento em tempo real e reaproveitamento, reciclagem e reuso em todas as etapas do processo, como, por exemplo, o aproveitamento do gás , reuso da água, plásticos que são direcionados para a indústria de cimento. Fiquei satisfeito em saber que os aterros de Pernambuco estão progredindo no tratamento dos resíduos sólidos. Uma das grandes surpresas foi conhecer o que é realizado com a água do chorume, que passa por tratamento e é reutilizada no processo produtivo e operacional”, disse Ribeiro, secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade.